Fofoca

Fofoca

DESAFIO: NÃO FAÇA FOFOCA COM NINGUÉM!

(Nem pastor,marido, amigo, vizinho,absolutamente ninguém)

 

Fofoca e difamação são instrumentos de Satanás. Ele sabe: se conseguir dividir-nos e fazer com que lutemos entre nós, estaremos muito ocupados para lutar contra ele. Temos que parar e pensar, antes de falar!Tem gente que diz: Eu só comentei. Deveríamos decidir em nosso coração, nunca mais dar ouvidos a fofocas ou espalhá-las! Isso é possível pela graça de Deus e através da nossa decisão de fazer a escolha certa! Talvez tenhas que pedir desculpas a algumas pessoas. Talvez será preciso revelar amarguras e curá-las. Vai primeiro a Deus e deixa ordenar teu coração Ele também te dará forças para fazer o restante: “Alegremo-nos, e exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesmo já se ataviou” (Ap.19:7). Tudo isso pode parecer-te uma tarefa excessivamente grande. Mas: Deus procura uma esposa santa, e deveríamos fazer todo o possível para nos “ataviar”!

O QUE É “FOFOCA”?

 

Por ocasião da nossa conversão a Jesus, deixamos os “grandes pecados”, como, por exemplo, mentir, roubar, beber, enganar, consumo de drogas, relações sexuais ilícitas. Começamos a passar nosso tempo com novos amigos, falando a respeito do nosso Senhor, sobre nossa vida e sobre coisas que acontecem à nossa volta. Completamente inofensivo – pensamos. Mas, observemos a coisa um pouco mais de perto! Quantas vezes essas conversas estão cheias de julgamentos, de boatos, de “ouvir dizer” – escondidos cuidadosamente atrás de um sorriso cristão!

Já sabias que a Bíblia fala muito sobre fofocas? E não se trata de um “pecado pequeno”, como muitos de nós pensam. Na Bíblia está escrito: “...a boca perversa, aborreço”(Pv.8:13. Ed. Rev. e Corrida). Deus nos ordena: “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo” (Lv.19:16). Ele também diz: “...aprendem também a viver ociosas, andando de casa em casa; e não somente ociosas, mas ainda tagarelas e intrigantes, falando o que não devem” (1Tm.5:13). E no Salmo 101:5, Deus diz: “Ao que à ocultas calunia o próximo, a esse destruirei.” Deus é de opinião que pessoas tagarelas não O reconhecem, estando entregues aos seus pensamentos corrompidos. Ele equipara pessoas difamadoras, com assassinos e aborrecidos de Deus. Ele continua, dizendo que aqueles que fazem tais coisas, sabem que merecem a morte. Mas isso não os impede de continuar a fazê-las e até a animar outros a praticá-las (Rm.1:28-32). Trata-se de palavras Bíblicas duras, e quase não ouso pensar sobre as conclusões a respeito.

Além disso, fofocas não precisam ser obrigatoriamente mentirosas. Muitos pensam: “O assunto é verdadeiro, por isso posso contá-lo a todos”. Mas isso não está certo! Dizer a verdade com falsos motivos pode ter efeitos ainda mais funestos do que falar inverdades. A seguinte definição de “fofoca” deixa isso claro: falara algo sobre alguém é fofoca, quando o que é dito não contribui para a solução do problema da pessoa em questão.

 

MATEUS 18

Se teu irmão pecar (contra ti), vai argüi-lo entre ti e ele . Se ele te ouvir, ganhastes a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça...” (Mt.18:15-16). Creio que Deus fez escrever essa orientação na Bíblia, porque Ele sabe quão fracos somos e quanto precisamos de diretrizes claras.

Quando somos ofendidos por alguém ou vemos que alguém vive em pecado, temos que ir a essa pessoa e a nenhuma outra! Vou dar um exemplo: se alguém vive em pecado – que valor teria, falar a respeito a outros? O que os outros irão fazer a respeito? Quando começamos a falar sobre esse “caso grave” que descobrimos sobre alguém, perguntando a outros se também já o viram, os induzimos a condenar a pessoa em questão e a levá-la finalmente a cair. Ao invés disso, é nossa tarefa reconduzir o irmão ou a irmã à comunhão com Deus. Poderias mostrar-lhe o ponto escuro em sua vida, que o Senhor gostaria tanto de purificar. Se a pessoa não der ouvidos, deve-se dar outros passos. Também para isso deves estar preparado, se bem que normalmente não se chega a esse ponto. Podes acreditar-me: sempre experimentei meu maior crescimento espiritual, quando alguém veio a mim em amor sincero, preocupado por causa de alguma incongruência em minha vida. Sou grato por tais pessoas, que tanto me amam e apontam essas coisas, dando-me a chance de mudar. “irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós que sois espirituais, corrigi-o, com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado”. (Gl.6:1).

 

ENVOLVER OUTROS

Transmitir a outras nossas mágoas e amarguras e ouvir quando eles falam das suas, é outra área em que devemos ser muito cuidadosos. Se alguém feriu teu amigo, e este te fala da sua dor, provavelmente também ficarás ofendido por simpatia por ele. Então também se sentes ofendido e talvez ficas bravo com a pessoa que fez tal coisa ao teu amigo. Mais tarde é possível que os dois se reconciliem, e tudo estará perdoado e esquecido. Mas um problema permanece: Tu continuas amargurado!

E quando vires essa pessoa da próxima vez, perceberas que tu não lhe perdoaste. Enquanto não tiveres esclarecido o assunto, levarás contigo uma amargura escondida, que virá à tona sempre que vires essa pessoa ou escutares seu nome. Por quê? Porque Deus não te deu a mesma graça para perdoar que deu ao teu amigo. Pois tu não fostes ofendido. Deus dá graça aos humildes (e abatidos) (Tg.4:6), mas não o foste. Somente foste envolvido “por acaso” em um assunto, que não te dizia respeito.

Uma briga, causada por um pequeno incidente, pode ter conseqüências muito amplas e estender-se por muito tempo, dependendo de quantas pessoas tomam conhecimento dela. Vês, que é completamente injustificável envolver outros em tuas mágoas e ressentimentos. No meu entendimento, não temos o direito de ir a outro, exceto Deus e àquele que nos ofendeu, a não ser que não saibamos absolutamente o que fazer. Nesse caso, devemos procurar um conselheiro espiritual e não aqueles com quem costumamos manter nossos, “melhores diálogos!”

 

A DIFERENÇA ENTRE

ACONSELHAMENTO ESPIRITUAL E FOFOCA

 

Muitas vezes, fofocas e difamação são camufladas como “aconselhamento espiritual”. Nada existe de condenável no aconselhamento espiritual, se realmente falares com um conselheiro espiritual. Um Conselheiro espiritual é um cristão maduro, que te exorta a uma vida espiritual e à reconciliação, que aponta teu pecado na situação que está sendo analisada! Ele não exagera a importância da questão e não fica logo ofendido pessoalmente. A ele interessa principalmente a vontade de Deus, não a tua. (tal pessoa encontra-se normalmente na liderança da Igreja). Temo que essa descrição exclua 95% das pessoas às quais procuramos normalmente com nossos problemas. Se realmente necessitamos de aconselhamento espiritual, deveríamos recebê-lo. Nas maior parte das vezes, entretanto, nem procuramos seriamente uma solução quando falamos com alguém sobre um problema, mas somente um ouvinte compassivo, que também defenda nosso ponto de vista. Parece-nos indiferente, quantas divisões provocamos, enquanto pudermos atrair pessoas para o “nosso lado”. Somos muito egoístas, para pensar sobre os danos que causamos a outros, com os quais falamos ou sobre os quais falamos. “Seis coisas o Senhor aborrece, e a sétima a sua alma abomina: Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que proferem mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos”. (Pv.6:16-19).

 

“MAS ESTOU SOMENTE OUVINDO!”

Muitos de nós pensam que somente ouvir fofocas não é tão grave quanto espalhá-las. Mas isso não é verdade! Deus diz: “O malfazejo atenta para o lábio iníquo; o mentiroso inclina os ouvidos para a língua maligna” (Pv.17:4). Em 1Sm.24:9, Davi exorta a Saul: “Por que dás ouvidos às palavras dos homens que dizem: Davi procura fazer-te mal?” Sim, por que lhe damos ouvidos?! Por que estamos tão rapidamente dispostos a acreditar o pior? Na Bíblia está escrito: “(o amor) tudo espera” (1Co.13:7). Por que não respondemos educada mas decididamente: “Desculpe, tenho a impressão que você está me contando algo, que eu nem deveria ouvir. Você deveria contá-lo ao Senhor e àquele a quem se refere, mas não a mim”.

Algumas exortações desse tipo, matariam em germe a maior parte das histórias de mexericos. Ao menos, elas impedirão as pessoas de vir a ti com sua conversa fiada. Talvez, assim também as estimules uma vez a pensar sobre coisas mais importantes que os assuntos de outras pessoas. A Bíblia nos adverte claramente contra o envolvimento com fofocas: “O mexeriqueiro revela o segredo, portanto não te metas com quem muito abre os seus lábios” (Pv.20:19).

 

UM SINAL DE MATURIDADE

 

Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia de juízo” (Mt.12:36). Em cada palavra que dizemos, tomamos uma decisão. Ou nos decidimos a glorificar a Deus ou a entristecê-lo, rebelando-nos contra a sua Palavra: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e, sim, unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e assim transmita graça aos que ouvem”(Ef.4:19).

Frequentemente não levamos suficientemente a sério a ordem de Deus para controlar nossa língua. Trata-se, entretanto, de uma das características de um cristão maduro. Tiago diz: “Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a sua língua, antes enganando o próprio coração, a sua religião é vã” (Tg.1:26). Sabemos que o coração é mais enganoso do que todas as coisas (Jr.17:9), e assim seria fácil justificar desse modo nosso comportamento errado. Mas pensa uma vez a respeito de quão alto preço! Estou tendo consciência disso agora, enquanto escrevo. Não quero de modo nenhum que minha vida com o Senhor se torne sem valor, somente porque não suficientemente madura para manter sobre controle as palavras que saem da minha boca.

 


EXTRAÍDO.

Eu aceito o desafio! Fofoca NÃO!